9º Campeonato de Jogos Matemáticos
Atividades a oferecer pelo Departamento de Química

1 de Março de 2013

Obtenção do princípio ativo de um medicamento: Aspirina® no laboratório

Público-alvo: 10º, 11º e 12º anos

Local: Lab 0.26 CLAV

Número de participantes (mínimo e máximo): 3 a 15

Duração: 90 a 120 min

Horário: 11:00-12:30

Pequeno resumo: Nesta atividade é sintetizado em laboratório o ácido acetilsalicílico, principio ativo do medicamento vulgarmente conhecido por aspirina

Responsável: Paulo Mendes, Cristina Galacho e António Teixeira (Departamento de Química)

Observações: Os alunos deverão trazer bata

 

Conhecer a diabetes

Público-alvo: Alunos Secundário

Local: Lab A3 CLAV III FASE

Número de participantes: (mínimo e máximo): grupos de 10-15

Duração: 30 min

Horário: 12:30

Pequeno resumo: Esta atividade visa atingir, de forma interativa, os seguintes objetivos:

  • Conhecer as diferenças entre DT1 e DT2
  • Conhecer a insulina e as células que a segregam:
    • Visualização de lâminas de tecido pancreático com células beta imunomarcadas
    • Conhecer a estrutura da insulina e os seus mecanismos de ação intracelulares
  • Conhecer hábitos de vida saudável de forma a evitar a DT2

Responsável (com indicação do Departamento): João Nabais, Ana Costa (DQ), Célia Antunes (DQ),l Fernado Capela e Silva (DBio)

Observações: Os materiais são transportáveis.

 

Porque é que uns gostam de pipocas doces e outros de salgadas?

Público-alvo: Alunos 1º ciclo (preferencialmente 3 e 4º anos)

Local: Lab A3 CLAV III FASE

Número de participantes: (mínimo e máximo): grupos de 10-15

Duração: 30 min

Horário: 11:00-11:45 ; 11:45-12:30 - 14:00 ; 14:45

Pequeno resumo: Esta atividade visa atingir, de forma lúdica e interativa, os seguintes objetivos:

  • possibilitar a experiência de sentir os diferentes gostos básicos (doce, amargo, salgado e ácido);
  • testar a sensibilidade a diferentes níveis de um mesmo gosto básico e utilizar uma escala qualitativa para diferenciar cada nível;
  • observar que a sensibilidade de cada indivíduo a diferentes níveis de um determinado gosto básico é distinta;
  • identificar o que está por trás das diferentes sensibilidades gustativas: a cavidade oral – a língua e a saliva.

Responsável (com indicação do Departamento): Ana Costa (DQ), Célia Antunes (DQ), Elsa Lamy (DQ) e Cristina Pinheiro (DZoo)

Observações: Os materiais são transportáveis.

 

A Química da cor

Público-alvo: 1º ciclo (1º ao 4º ano)

Local: Lab 0.26 CLAV

Número de participantes (mínimo e máximo): 3 a 15

Duração: 90 min

Horário: 11:00-11:45 ; 11:45-12:30

Pequeno resumo: Nesta atividade as crianças observam várias transformações químicas e físicas onde ocorrem mudanças, aprendem a usar indicadores ácido-base de origem natural para identificar ácidos e bases.

Responsável: Margarida Figueiredo (Departamento de Química)

 

Experiências com gases

Público-alvo: 1º ciclo (1º ao 4º ano)

Local: Lab 0.26 CLAV

Número de participantes (mínimo e máximo): 3 a 15

Duração: 90 min

Horário: 14:30-15:15 ; 15:15-16:00

Pequeno resumo: Nesta atividade as crianças observam algumas reações químicas onde se verifica a libertação de gases e identificam algumas das suas propriedades.

Responsável: Margarida Figueiredo (Departamento de Química)

 

Visita à Exposição “Chimica: a arte de transformar a matéria”

Público-alvo: 9º, 10º, 11º e 12º anos

Local: Museu de Évora

Número de participantes (mínimo e máximo): 3 a 15

Duração: 90 min

Horário: 11:00-12:30 ; 14:30-15:15 ; 15:15-16:00

Pequeno resumo: Esta atividade consiste numa visita à Exposição “Chimica: a arte de transformar a matéria”, patente ao público no Museu de Évora, onde é mostrada parte do espólio do gabinete de Física e Química do Lyceu de Évora, atualmente propriedade da Escola Secundária André de Gouveia. 

Responsável: Margarida Figueiredo, Cristina Galacho, Teresa Ferreira, , Paulo Mendes (Departamento de Química)

 

Pigmentos, Aglutinantes e.. Pinceladas

Público-alvo: 1º ao 12º ano

Local: Laboratório HERCULES

Número de participantes (mínimo e máximo): 3 a 15

Duração: 2h

Horário:11:00-13:00

Pequeno resumo: Desde os tempos pré-históricos o Homem sentiu necessidade de deixar a sua marca nos locais por onde passava. Possivelmente, o homem primitivo para sinalizar um percurso, uma fonte de alimentação ou de água ou mesmo um território, terá feito incisões e marcas em árvores ou rochas, usando pedras ou outros materiais semelhantes. Porém, a dada altura, terá verificado que o efeito desejado podia ser potenciado, usando meios como a água ou a saliva que aglutinavam os materiais colorantes... e assim nasceu a pintura!

As pinturas pré-históricas que sobreviveram até aos nossos dias estão frequentemente localizadas em cavernas ou em locais abrigados da exposição direta aos agentes climáticos e, em alguns casos, apresentam padrões de execução e sentido estético notáveis.

Os pigmentos, materiais inorgânicos que se apresentam sob a forma de pequenas partículas ligadas entre si pelo aglutinante, são os principais constituintes das tintas usadas em pintura. Podem ser de origem natural ou artificial e foram usados desde sempre em simultâneo. Os pigmentos sintéticos são também conhecidos pelo Homem desde o Antigo Egipto (3000 a.C.) onde se preparou pela primeira vez um azul particular que tomou o nome do país: azul egípcio. No decurso dos tempos, novos pigmentos foram preparados, enriquecendo as paletes dos artistas. A síntese laboratorial, sobretudo a partir do último quartel do século XVIII com a revolução saída da química de Lavoisier e mais tarde, já nos séculos XIX e XX, com a química do crómio, do cobalto e do zinco, permitiram a produção de pigmentos em larga escala.

As tintas são obtidas por mistura de pigmentos e aglutinantes, os quais permitem que a tinta adira facilmente a uma superfície. Alguns dos aglutinantes naturais mais utilizados são o óleo de linhaça (semente do linho), o ovo e a goma arábica, enquanto resinas acrílicas e vinílicas são alguns dos aglutinantes sintéticos usados em tintas modernas.

Apesar dos avanços tecnológicos alcançados pelo Homem, na palete do artista contemporâneo continuam a conviver pigmentos usados pelos artistas do Paleolítico ou da idade Média com os dos tempos modernos.

 Se quiser saber mais...

. A.J. Cruz (págs. 5-23) e A.E. Candeias (pág. 27-43), Pigmentos & Corantes Naturais: entre as Artes e as Ciências, Fundação Luís de Molina, Portugal, 2007.

. J.M. Peixoto Cabral, História Breve dos pigmentos: 1- Da arte do homem pré-histórico, Química: Boletim da Sociedade Portuguesa de Química 62 (1996) 11-18.

. A.J. Cruz, A matéria de que é feita a cor. Os pigmentos utilizados em pintura e a sua identificação e caracterização, 2008. Consultado em «http://5cidade.files.wordpress.com/2008/04/a-materia-de-que-e-feita-a-cor.pdf »

. A.J. Cruz, A Ciência e a Arte. <http://ciarte.no.sapo.pt/>

. J.R. Barnett, Sarah Miller, Emma Pearce, Colour and art: A brief history of pigments, Optics & Laser Technology 38 (2006) 445–453.

Responsável: Cristina Dias, Teresa Ferreira, Dora Teixeira, Ana Manhita, Milene Gil Departamento de Química e Laboratório Hercules

Publicado em 26.02.2013